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Bordado em pontos livre, realizado na fronha. |
Domingo passado, fechei uma “gestalt”, por assim dizer. A colcha bege com o bordado de orquídeas
foi terminada, depois de muitos meses. A comparação com uma gestalt refere-se ao fato de que foi
este trabalho que permitiu o meu reencontro com o bordado livre e,
posteriormente, despertou o desejo de escrever sobre o assunto; era algo que
estava em aberto e se encerrou, deixando um importante saldo para mim.
A vontade de criar um blog estava latente, aguardando um
tema que fosse, ao mesmo tempo, desafiador e apaixonante. Já havia pensado em
escrever sobre muitas coisas, mas nada parecia relevante o suficiente. Quando o
insight para escrever sobre trabalhos manuais ocorreu, não deixou sombra de
dúvida.
O bordado, executado nas duas fronhas e na barra da colcha
bege foi um campo de testes para muitos pontos. As flores foram executadas em
ponto margarida e cheio. Nas folhas, experimentei diversas combinações de ponto
haste, atrás e cadeia. Nas orquídeas, alternei o ponto matiz e o ponto cheio. O
desenho original era um gráfico para ponto cruz que adaptei por meio de uma
folha de papel de seda branco. Espero que gostem do resultado.
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Detalhe da outra fronha, usando pontos diferentes. |
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Detalhe da barra da colcha, com ponto rococó em lilás. |
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Flores em ponto margarida, botões em ponto cheio. |
Quando arrumados, no entanto, os bordados das fronhas e da
colcha pareceram pequenos e desproporcionais para o tamanho da cama... Fiquei
achando que eu deveria ter bordado algo mais contínuo, ao longo da barra e da
altura das fronhas... Aprendizados.
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Ficou ou não ficou pequeno? |
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Bordados da barra da colcha. |
Nem todas as gestalts
fechadas deixam o gosto de sucesso irretocável na boca. Algumas são até
dolorosas, para dizer a verdade. Mas fechá-las é sempre positivo. Faz a gente
melhor.
Um comentário:
Fechei uma gestalt! O Van Gogh ficou pronto!
Vamos marcar o evento de entrega!
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