domingo, 30 de junho de 2013

Linhas Escritas # Carmen – Uma Biografia



 

Por que eu gosto de biografias?

1)      Sou curiosa sobre a época, o contexto histórico, as circunstâncias de vida que levaram/possibilitaram a alguém ser notável numa área.
2)      Admiro o extenso trabalho de pesquisa que os autores destes livros fazem.
3)      Quando bem escritas, estas obras não devem nada aos romances, tendo como cereja do bolo o quê? A realidade.

Agora que não é mais segredo para ninguém que amo biografias, percebi que o Linhas Escritas – este pequeno espaço sobre leituras e livros que tenta sobreviver nessa avalanche craft – não tinha nenhuma resenha sobre o gênero.

Vamos resolver este problema apresentando para vocês uma das melhores biografias que já li: Carmen Miranda.

Carmen é um daqueles personagens icônicos, que marcaram toda uma geração. Gosto de pensar que se temos imagens representativas da nossa cultura viajando em ondas pelo espaço sideral, uma delas é o rosto de Carmen Miranda.

O livro me prendeu do começo ao fim. Carmen foi uma mulher revolucionária, destemida, solitária, inteligente, uma combinação espetacular de talento e ousadia. Ruy Castro que é, na minha opinião, um excelente biógrafo – apaixonado e detalhista – descreve Carmen com cores, cheiros, texturas, sabores. É impossível não se envolver emocionalmente com a breve vida desta portuguesa/brasileira extraordinária.

Texto de divulgação

“Carmen, o novo livro de Ruy Castro, é a maior biografia de um artista já publicada no Brasil. Ano a ano, o autor acompanha a vida da brasileira mais famosa do século XX - do nascimento da menina Maria do Carmo, numa aldeia em Portugal (e a vinda ao Rio de Janeiro, em 1909, com dez meses de idade), à consagração brasileira e internacional de Carmen Miranda e sua morte em Beverly Hills, aos 46 anos, vítima da carreira meteórica e dos muitos soníferos e estimulantes que massacraram seu organismo em pouco tempo.
Mas Carmen não é apenas uma biografia. Enquanto entrelaça a intimidade e a vida pública da maior estrela do Brasil, Ruy Castro nos leva a um passeio pelo Rio dos anos 20 e 30, e por Nova York e Hollywood dos anos 40 e 50 - cenários em que é especialista. E ainda resgata a história da música popular brasileira, da praia, do Carnaval, da juventude do passado, da Rádio Mayrink Veiga, do Cassino da Urca, da Broadway, dos gângsters que dominavam os nightclubs americanos e dos bastidores dos estúdios de cinema - numa época em que para estrelas como Carmen, as noites não tinham fim.”

Anote aí minha avaliação: Imperdível!





domingo, 23 de junho de 2013

E por falar em japoneses... Livros!



Não mostrei o suficiente deste maravilhoso presente que me foi enviado pela querida Isa, do delicioso blog Get Crafty Now!.

São dois livretos japoneses com motivos os mais diversos para o bordado livre. Segundo a Isa, eles são bastante antigos, mas estão em ótimo estado de conservação, concordam?




Precisa dizer que não me canso de olhar os detalhes, as minúcias desse tipo de arte? Também não canso de agradecer à Isa pela gentileza e atenção. Obrigada, amiga!!!




Mas estes não são os únicos residentes orientais da minha coleção; já mostrei outros exemplares antes, lembram?

Por último, seguindo o blog Pink Penguin da talentosa Ayumi Takahashi, fiquei sabendo sobre o lançamento do seu livro “Patchwork, please!” e não resisti. Depois de quatro meses de espera, o volume finalmente chegou e valeu a pena todos os dias de ansiedade para folheá-lo.





Lindo, diferente, cheio e grafismos e do zakka style patchwork que quero tentar um dia... lol


domingo, 16 de junho de 2013

Craft proud: meu primeiro SODA concluído




Vocês não acham fantástico como um pontinho de uma cor completamente diferente da paleta, colocado estrategicamente, faz toda diferença num gráfico?? Eu tenho fascinação pelo uso das cores, quero estudar mais sobre isso no futuro.

Quando comecei a bordar meu bolo SODA fiquei um pouco espantada com o uso do azul na camada de recheio branquinho (baunilha? Yummi...). Não quis alterar o gráfico e continuei a bordar.

Aqui vocês podem ver o azul entre as demais cores, ainda sem os contornos:




O preto (Anchor 403) também me pareceu bem pesado a princípio, ainda que combinasse com os tons de marrom e caramelo...

Mas vocês concordam que aquele tonzinho de azul deu um brilho, uma luz, e tornou o bordado ainda mais especial? E o preto não ficou completamente integrado, conferindo realismo ao conjunto?

Estamos falando de um bordado que tem míseros 5,5cm de lado, é bem pequenino mesmo!A beleza destes gráficos reside, exatamente, na necessidade de mudar de linha milhões de vezes para obter profundidade, sombra, luz.


Dá um trabalho enorme, mas compensa demais quando vemos o resultado. Adivinha o que vou bordar de novo????? Ih, viciei... lol

Boa semana!


domingo, 9 de junho de 2013

Meu primeiro SODA



Adoro SODAs! No entanto, apesar de suas cores me encantarem, daquele charmezinho japonês e da riqueza de detalhes, a coragem para começar um sempre foi insuficiente...

Até uma sexta-feira em que coloquei na cabeça que chegara o dia. Decidida, procurei um gráfico pequeno, que fosse fácil e com a referência das linhas também em Anchor.




Procura, procura, procura! Eureka! O que poderia ser melhor para quebrar o gelo e começar que um pedaço de bolo???? O gráfico parecia feito para mim, ou alguém aí ainda não sabe da minha queda por bolos???

O que farei com este bordado?? Pensei em cartões de aniversário, como estes que mostrei aqui. Dariam também belas capas de caderno, como os que a Aninha do Atelier Caseiro mostrou neste post... Usos não faltarão para este design delicioso, concordam??


Gráfico impresso, linhas selecionadas, mãos à obra. Já, já mostro o andamento do meu bordado.


domingo, 2 de junho de 2013

Bookmark em Ponto Cruz - Emily Peacock



Há alguns meses, eu recebi um envelope recheado de coisas lindas da querida Rita, de Portugal. Entre as preciosidades, um kit para a confecção de um bookmark super fofo em ponto cruz, da design Emily Peacock.

Bookmarks e ponto cruz? Oh, my!

Cores fortes e design divertido são uma combinação irresistível, não são? Comecei a borda-lo e depois percebi que, quando visto no sentido horizontal, os pontos parecem bordados na direção errada por que, para facilitar, os bordei no sentido vertical do recorte de etamine!


Complicado? Preciosismos de bordadeira...

Depois de bordado, na hora de montar o bookmark, percebi que o papel era pequeno para o bordado! Mesmo dando uma cortadinha, não ficou exatamente como o modelo sugeria... A linha marrom também não foi suficiente. Fazer o quê? Resolver, né?!




O mesmo design poderá ser bordado em outros tons, e deve resultar bem. Pensei em experimentar variações de rosa e lilás, para um ar mais romântico, e outro em diversos tons só de verde. O que acham?

O papel cartão da parte de trás poderá facilmente ser substituído por outro tipo, a combinar com os tons escolhidos, concordam? Boas leituras, não percam as páginas!



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