terça-feira, 5 de abril de 2011
Linhas Escritas # A Cabana e uma experiência no Mini-Mundo
Há alguns anos, entrei numa loja de sapatos e a vendedora estava lendo
um livro, enquanto eu olhava os produtos. Nada me interessa mais que um livro
na mão de alguém, sobretudo se eu não o tiver lido...
Ela lia A Cabana, de William P. Young e o recomendou fortemente. Saquei
meu caderninho e anotei esta e outra sugestão que ela me deu. Depois de uma
rápida pesquisa, resolvi comprar o livro e, quando viajamos para o Natal Luz de
Gramado com o Guilherme, era este livro que eu lia no avião.
Independente de você ser uma pessoa religiosa ou não, o livro emociona
por tratar de uma questão universal: a perda de quem se ama.
Conhecem a história? Uma menina é seqüestrada durante um passeio de
família e o pai, sentindo-se culpado, tenta encontrar respostas e saber se a
filha está viva ou não. Nessa busca, ele chega a uma cabana e encontra
vestígios de sangue e do vestido que a criança usava quando desapareceu.
O livro narra o sonho desse pai e seu encontro com Deus, Jesus e o
Espírito Santo e todas as perguntas que ele faz para estas entidades. É
realmente inspirador.
Como eu disse, eu lia no avião e chorava copiosamente. Quando uma
comissária de bordo aproximou-se para me oferecer lenços de papel e perguntar
se eu me sentia bem, meu marido disparou: “Pare de chorar, pelo amor de Deus!
Vão pensar que estou fazendo alguma coisa contigo!” lol
Continuei a leitura quando chegamos à Gramado, à época do Natal. Nessa
viagem, o Guilherme viu materializado seu sonho de uma cidade em miniatura no
passeio que fizemos ao Mini-Mundo.
Enquanto ele corria, pulava e dava gritinhos de alegria ao ver os
trens, navios, cenas de ruas com suas casa, castelos, pessoinhas e inúmeros
carrinhos e caminhões, meu pensamento continuava no livro: o quanto a idéia de
perder um filho nos parece insuportável! É como se não fosse natural...
Ao mesmo tempo pensava nos milhões de mães que enterram seus filhos
todos os dias e em como se arranca das entranhas, da fé, da religião, de seja
lá de onde for, a força para continuar respirando.
Talvez você esteja quase desistindo de ler A Cabana, depois desse meu
drama todo, mas eu o aconselharia a não riscá-lo de sua lista de leitura.
Apesar do tema ser “pesado”, a leitura é surpreendentemente agradável e o final
compensará as lágrimas por ventura derramadas.
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5 comentários:
Abandonei esse livro no meio, sabe como é, aquele meu lado pé no chão. Vou voltar a ele. Obrigada
Já anotei! ;)
Eu fiquei a rir com o teu marido!! Ficou com receio que achassem que era ele quem te fazia chorar :p hehheheh
Esse livro deve ser mm mto forte...mas faz-nos bem ler coisas assim de vez em quando, apesar de tudo. Hei-de ler.
beijinhos
Simone, eu a-d-o-r-o esse livro. Também chorei feito uma louca quando o li. No final, estava dentro de um ônibus urbana e não conzeguia me controlar. Qual o problema, não é não? Passei por aqui para, dentre outras coisas, postar o que falei para ti no meu blog: ".. desde o início do ano passado que eu tenho o seu blog no meu favoritos. Vez por outra passo por lá. Sou amiga do teu Amauri - teu irmão e meu grande tudo -, ele me deu a dica. Acho incrível como você faz do bordado poesia. Mulher, eu adoro poesia! Lesada que sou, eu só tinha era esquecido de começar a te seguir de fato e de direito. Beijos e obrigada.
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