Dedinhos do Rafa, segurando sua peneira "brilhante"... |
Eu cresci numa cidade no interior, como sabem, e as
Festas Juninas foram parte importante da minha infância. Eu adoro essa época do
ano! Imaginava que quando tivesse filhos eles teriam a mesma alegria com os
folguedos, mas tem sido tudo diferente...
Os meninos nasceram na Capital e as tradições juninas
resumem-se ao colégio no qual estudam e à festinha do condomínio onde moramos.
Eles encaram as Festas Juninas mais como uma atividade protocolar do que como
oportunidade de diversão, o que é uma pena...
Esse ano, nenhum dos dois quis ir à sua apresentação,
apesar da minha insistência. O Rafa disse que morreria de vergonha e o
Guilherme, antevendo uma apresentação ruim por conta da “outra” turma da 2a.
Série (em tese, não tão bem ensaiada quanto a dele... lol) desistiu no último
momento.
Nada como um pouco de cola quente... |
Ainda na festa do condomínio dos meninos foram
taxativos: “Bigode pintado nem pensar! É mico, mãe!!” rsrsrsrs Não adiantou eu
dizer que ensaiar os coreografias era super divertido, que havia o casamento
matuto, etc. Não é a realidade deles...
Tristeza pra mim, claro... É sério: eu choro vendo as
quadrinhas dançarem. É uma coisa meio doida, mas sinto uma nostalgia incrível
da infância. Claro, eu sei que nostalgia é meu nome do meio... lol
Esse ano, a coreografia do Rafa envolvia o uso de uma
peneira que, tradicionalmente, é feita de palha e, para o dia da apresentação,
deveria ser decorada com fitas coloridas. No meu corre-corre diário, comprei
uma peneira feita de metal, e não de palha.
Bandeirinhas e fitilhos para um caipira ausente... =D |
2 comentários:
Estava uma historia tão engraçada com os teus filhotes.. já estava a imaginar os dialogos entre vocês, a mãe toda animada para a festa os meninos a querem fugir hahahahah Mas depois acabas a dizer-me que o teu par foi embora?!?! Esse teu par já era como os teus filhotes, fugiu à festa também!! Homens são todos o mesmo! LOLLADA!! :D
Essas histórias de festas juninas são mesmo tudo. Só me lembro das adivinhações... Eu nascida e criada em Fortaleza, só tinha essa coisa de cidade do interior vinda dos meus pais. Mas no dia de São João, a gente acendia a fogueira e haja a fazer adivinhação para saber se ia casar. Diz que eu já ficava doidinha torcendo para na faca aparecer as iniciais do meu amor, ou então, ora torcendo para na água benta no fogo da fogueira, os pingos das velas formarem um navio para simbolizar viagem no meu futuro; ora torcendo para o véu de noiva ou igreja se formar... Ô tempo bom!
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